Descrição
Dizem que é princesa moira, numa espera eterna de quem lhe quebre o encanto.
Amores proibidos atiraram-na, feita serpente, para o fundo da gruta onde se esconde. Desta princesa, apenas se conhecem as lágrimas que escorrem da gruta pelos olhos de uma fonte. Fonte que nunca secará, enquanto durar o encanto. E a fonte lá está. Numa encosta soalheira de nome Bicha Moira.
Outras vozes, ecos de crenças mais remotas, acreditam que é feiticeira das águas… ou divindade das fontes. Vinda das entranhas do tempo, traz com ela a água, promessa de vida fértil em terra abençoada. Quem é, não interessa. Interessa que a história tem encantos de princesa – feiticeira, ou deusa…não importa – e lágrimas de amor magoado.
Motivos suficientes para que não deixemos que a sua beleza se dilua nas águas levadas do esquecimento.
Recomendado pelo PLANO NACIONAL DE LEITURA
(4.º Ano – Leitura Autónoma)
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